A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada de um mosquito infectado. Temos as versões silvestre e urbana, a primeira é transmitida pelos mosquitos das espécies Haemagogus e Sabethes sendo a que temos registros de casos e a segunda pelo Aedes Aegypti espécie comum nas cidades.
Os sintomas da doença vêm com o surgimento súbito de febre alta, cefaleia intensa e duradoura, falta de apetite, náuseas e dor muscular.
Como a vacina é composta pelo vírus vivo atenuado, pode aumentar a chance de haver algum efeito colateral. No caso dos idosos, por poderem estar com imunidade baixa, este risco de reação adversa aumenta podendo ter dor de cabeça, dor muscular e febre após a aplicação da vacina.
Idosos devem ser vacinados nas mesmas condições do restante da população, ou seja, em caso de viagem ou moradia em locais de riscos, mas todos os idosos devem ser avaliados em sua condição pelo médico que o acompanha e irá analisar os riscos e benefícios conforme cada indivíduo, em especial se apresentar alguma doença.
Pessoas com histórico de eventos adversos graves em doses anteriores.
Pessoas com histórico de anafilaxia comprovada em doses anteriores ou relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras).
Pacientes com imunossupressão grave de qualquer natureza:
Pacientes submetidos a transplante de órgãos.
Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).
Pacientes portadores de lúpus eritematoso sistêmico tendo em vista a possibilidade de imunossupressão.
A vacinação é a principal medida de controle da febre amarela, e durante a ocorrência de um surto da doença recomenda-se vacinação das pessoas não vacinadas que residem ou vão se deslocar para a área de risco. As áreas com recomendação da vacina (ACRV) são determinadas pelo Ministério da Saúde e mudam periodicamente, de acordo com o resultado de estudos de vigilância em primatas não humanos e com a ocorrência de surtos.
Fontes: Folha de S. Paulo, Dra. Maisa Kairalla, Guia para Profissionais de Saúde, Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Geriatria de São Paulo.